Quando há várias nações, antigamente metrópole e colônias, usando a mesma língua, outros fatores devem ser usados para definir quais obras pertencem a uma nação. Além disso, é importante caracterizar o momento, durante o período de colonização, se houver, em que um determinado autor declara sua identidade como um distinto dos demais escritores da Metrópole, refletindo assim uma visão de mundo diferente. Dois elementos, os itens lexicais locais e a tradição social, são assim tidos em conta como possíveis fatores definidores da nacionalidade, tendo como objeto de estudo as obras literárias do mundo da lusofonia. Mediante a descrição diacrônica das literaturas portuguesa e brasileira e de suas histórias sociais, constata-se que esses elementos foram utilizados como tais. A África lusófona é então descrita; discute-se também a taxonomia adequada no que se refere à literatura ali produzida, a opção pela língua oficial e a africanidade e seus processos. A seguir, é feita uma coleção das tradições sociais e itens lexicais presentes nas literaturas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé-Príncipe, incluindo a construção de glossários para todos os países exceto Angola, e sua discussão. Uma vez que os itens lexicais locais e a tradição social estão presentes nas literaturas lusófonas nacionais, está provado que são verdadeiros fatores de nacionalização; portanto, a construção da literatura nacional tem agora pelo menos dois padrões objetivos.
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