Na perspectiva de Karl Marx, o trabalho é importante para o reconhecimento do sujeito como pessoa humana. Todavia, a construção de tal realidade não ocorre no sistema capitalista industrial, pois o trabalho que se desempenha nele é o alienado. Assim, na proposta de Marx, o reconhecimento como sujeito e a sua emancipação só se efetivariam após a luta do proletariado e a consequente tomada do poder, com o controle pelos trabalhadores das forças produtivas e governamentais. Apesar de passadas várias décadas da construção de sua teoria, no atual sistema capitalista ainda há grande dificuldade de reconhecimento do trabalhador. Como hipótese para tal fato é demonstrada a existência de um fenômeno que estaria ocorrendo no âmbito das relações de trabalho, o qual pode ser equiparado a uma guerra híbrida. Tendo como alvo a obtenção de mais lucro e poder, a guerra híbrida é uma estratégia bélica que busca seu objetivo por ataques múltiplos e concomitantes às várias esferas. A presente obra analisa as esferas dos direitos sociais, da psicopolítica e subjetividade humana e como a junção de tais fatores, ou seja, o resultado da guerra híbrida travada no âmbito das relações de trabalho, via de regra, tem ocasionado uma sociedade desigualmente lucrativa. Diante de tal situação, o livro propõe algumas opções para uma convivência mais sustentável dentro do capitalismo.
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