Em obra de 1908, um dos pais da ficção científica, o escritor inglês H. G. Wells antecipa o cenário de um bombardeio aéreo e vislumbra um futuro sombrio e distópico. H. G. Wells (1866-1946) foi uma celebridade em sua época. Logo no início de carreira, fez sucesso com títulos como A máquina do tempo, A ilha do dr. Moreau, O homem invisívele A guerra dos mundos, nos quais antecipou as viagens espaciais e os experimentos genéticos. Um outro filão no qual trabalhou foram as obras que chamou de "fantasias sobre possibilidades". Nesses textos, ele elaborou desenvolvimentos científicos e políticos a partir de tendências já perceptíveis em seu tempo. A Guerra no Ar, publicado pela primeira vez em 1908 numa versão serializada na imprensa e depois reescrito para ser lançado em livro, projeta uma novidade tecnológica, a máquina voadora, em seu uso bélico. Escrito num período em que pipocavam pelo mundo experimentos com balões, dirigíveis e aparatos mais pesados que o ar, mas ninguém ainda havia feito um voo de longa distância, o romance vai além e acompanha a trajetória de um humilde mecânico de bicicletas - chamado Bertie, apelido familiar do próprio escritor - que acidentalmente se vê participando de uma guerra mundial catastrófica e, afinal, sem vencedores. Na certeira previsão de Wells, os aviões trariam uma transformação radical nas guerras: em vez de conflitos circunscritos a frentes de batalha, levariam a ataques ampliados para grandes áreas, muito mais letais e ameaçadores para as populações civis.
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