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Este Ensaio literário relata nossos conflitos interiores ampliados no "espelho virtual" da contemporaneidade e como o sujeito tem se estruturado nas dicotomias do corpo em sua comunicação e subjetividade, ao passar por mudanças bruscas e repentinas até chegar a sua adaptação. Essa migração súbita do presencial para o formato remoto como forma de (sobre)vivência dos negócios, relações intra e interpessoais vividas numa única tela, como nas TV's, porém com um único canal e um único cenário: a casa. Experimentamos agora a estranheza do "espelho" vivida por personagens citados em obras literárias…mehr

Produktbeschreibung
Este Ensaio literário relata nossos conflitos interiores ampliados no "espelho virtual" da contemporaneidade e como o sujeito tem se estruturado nas dicotomias do corpo em sua comunicação e subjetividade, ao passar por mudanças bruscas e repentinas até chegar a sua adaptação. Essa migração súbita do presencial para o formato remoto como forma de (sobre)vivência dos negócios, relações intra e interpessoais vividas numa única tela, como nas TV's, porém com um único canal e um único cenário: a casa. Experimentamos agora a estranheza do "espelho" vivida por personagens citados em obras literárias como O espelho, de Machado de Assis, O espelho, de João Guimarães Rosa e o espelho referenciado por Clarice Lispector, que vivencia esse "espelho" na personagem Macabéa em A hora da estrela. Dividido em prosas e poesias, este Ensaio surgiu da análise do discurso das falas do laboratório que o compuseram: ruas, ônibus, supermercados e filas de banco, com máscaras, para depois apresentarem-se diante do "espelho" nas entrelinhas dos textos e em evidência nossas faces em contexto, sem máscaras. Será que é uma nova modernidade? Passamos da líquida para a gasosa? Um "novo normal"?
Autorenporträt
Tiago Martins é licenciado em Letras (português/espanhol) pela Faculdade Luso-brasileira (FALUB) e graduado em Fonoaudiologia pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Nasceu em Carpina, interior de Pernambuco, mas viveu sua infância e adolescência em Lagoa de Itaenga, onde residiu até o início da fase adulta. No ano de 2012, em busca de novas oportunidades de trabalho como professor de espanhol, mudou-se para a capital do estado, Recife, e em 2013 iniciou o trabalho como tradutor da língua espanhola. Para se aprofundar na aquisição da linguagem estrangeira, ingressa a faculdade de Fonoaudiologia, concluída em 2019. No ano de 2020, o autor começou a observar os discursos e conflitos existenciais das pessoas quando precisou quebrar a quarentena para realizar serviços essenciais como mercado, ônibus e filas de banco. Seus amigos compartilhavam do mesmo sentimento de inadequação no "espelho" nas telas dos celulares, única forma de manter as interações humanas no isolamento social da pandemia. Pelas confusões burocráticas por seu nome ser muito comum, o autor adotou o pseudônimo Martins Yojan e, inspirado pela Psicanálise, prefere deixar o nome Tiago escondido como o inconsciente ("Jacques", Tiago em francês) nome de Lacan.