Este Ensaio literário relata nossos conflitos interiores ampliados no "espelho virtual" da contemporaneidade e como o sujeito tem se estruturado nas dicotomias do corpo em sua comunicação e subjetividade, ao passar por mudanças bruscas e repentinas até chegar a sua adaptação. Essa migração súbita do presencial para o formato remoto como forma de (sobre)vivência dos negócios, relações intra e interpessoais vividas numa única tela, como nas TV's, porém com um único canal e um único cenário: a casa. Experimentamos agora a estranheza do "espelho" vivida por personagens citados em obras literárias como O espelho, de Machado de Assis, O espelho, de João Guimarães Rosa e o espelho referenciado por Clarice Lispector, que vivencia esse "espelho" na personagem Macabéa em A hora da estrela. Dividido em prosas e poesias, este Ensaio surgiu da análise do discurso das falas do laboratório que o compuseram: ruas, ônibus, supermercados e filas de banco, com máscaras, para depois apresentarem-se diante do "espelho" nas entrelinhas dos textos e em evidência nossas faces em contexto, sem máscaras. Será que é uma nova modernidade? Passamos da líquida para a gasosa? Um "novo normal"?
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