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"Não há diferença alguma entre a dinamitação dos Budas de Bamiyan pelos Talibãs, da destruição do museu de Mosul e de Palmira pelo Estado Islâmico, e a onda de vandalismo e terrorismo cultural que parece ter agora chegado a Portugal pela mão covarde de uma certa extrema-esquerda que não dá a cara", disse o político português Francisco Rodrigues dos Santos diante da vandalização de monumentos históricos como a estátua do padre Antônio Vieira, em Lisboa. E em nome de que? Da descolonização. O leva a perguntar: o quão merecedor deste tratamento o padre Vieira foi? Qual foi o seu papel histórico?…mehr

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Produktbeschreibung
"Não há diferença alguma entre a dinamitação dos Budas de Bamiyan pelos Talibãs, da destruição do museu de Mosul e de Palmira pelo Estado Islâmico, e a onda de vandalismo e terrorismo cultural que parece ter agora chegado a Portugal pela mão covarde de uma certa extrema-esquerda que não dá a cara", disse o político português Francisco Rodrigues dos Santos diante da vandalização de monumentos históricos como a estátua do padre Antônio Vieira, em Lisboa. E em nome de que? Da descolonização. O leva a perguntar: o quão merecedor deste tratamento o padre Vieira foi? Qual foi o seu papel histórico? Quem era ele? Fugindo do anacronismo evidente nessas ações, para nos ajudar a entender esta personagem histórica, uma das maiores historiadoras brasileiras Anita Novinsky traz uma nova interpretação sobre a mentalidade de um dos mais influentes políticos do seu tempo: o jesuíta padre Antônio Vieira. Não conhecemos a origem do padre Vieira. Há notícias de que era descendente de negros e talvez por isso que as questões de miscigenação o interessavam tanto. Há apenas suspeitas de que era cristão novo. Não temos elementos de prova, mas o judaísmo e a questão judaica foram centro de suas preocupações, inspirando os seus escritos. No seu novo e último livro, A Luta Inglória do Padre Antônio Vieira, Anita pretende desvendar esse jesuíta que lutou contra a sua inclinação pelo judaísmo e com ideias que levaram o próprio Vieira a ver o mundo de maneira bem diferente dos velhos cristãos, inclusive no que se refere a sua visão de Deus, que era mais próxima a do Deus dos judeus do que a do Deus dos cristãos. Enquanto o enigma é montado e desmontado como as peças de arquitetura da prosa barroca de Vieira, outra figura importante, mas envolta na bruma, é abordada neste livro: o bandeirante Raposo Tavares. "Afinal, quem foi esse violento jovem judeu alentejano que, aos 18 anos, se aventurou no Novo Mundo e se tornou, como mencionamos, nas palavras de Julio Mesquita Filho, o 'herói de uma das mais famosas façanhas de que guarda memória a história da Humanidade'". Este é o último livro de Anita Novinsky, falecida 20 de julho do corrente ano. Graças a essa grande historiadora, o Brasil relembrou suas origens judaicas. Fundadora do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP, referência mundial sobre Inquisição Portuguesa e cristãos-novos na Península Ibérica, Anita deixa um imenso e importante legado do qual este livro faz parte.

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Autorenporträt
Anita Waingort Novinsky (Stachow, 22 de novembro de 1922 ¿ São Paulo, 20 de julho de 2021) foi uma historiadora brasileira, especializada na Inquisição portuguesa no Brasil, os costumes dos cripto-judeus deste país e o renascimento da consciência judaica destes, 200 anos após o fim da Inquisição no Brasil. Nascida em Stachow, Polônia, e com nacionalidade brasileira emigrou com sua família para o Brasil quando ela tinha um ano de idade. Graduou-se em Filosofía pela Universidade de São Paulo em 1956 tendo se especializado em Psicologia pela Universidade de São Paulo em 1958, se especializado em Racismo no Mundo Ibérico pela École des hautes études en sciences sociales em 1977, obtido o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo em 1970 e pós-doutorado pela Universidade de Paris I em 1983. Foi Livre Docente da Universidade de São Paulo até o fim de sua vida. Foi a fundadora do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância, da Universidade de São Paulo. A Universidade Federal Rural de Pernambuco tem uma cátedra que leva seu nome desde 2015, pertencente ao Departamento de Ciências Sociais. Novinsky é considerada uma autoridade no tema da Inquisição. Em 2013, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico outorgou a Novinsky a distinção de Pioneira da Ciência no Brasil em honra de sua trajetória como investigadora.