Em A menina alta, o premiado Fabricio Carpinejar conta a história de Letícia, uma menina que ficou alta demais para sua idade. Ilustrado por Sandra Lavandeira, o livro traz uma importante reflexão sobre autoestima. Desde pequena, Letícia ouvia dos pais que era para ela crescer: come para crescer, dorme para crescer. Ela foi crescendo e crescendo e aos cinco anos já era alta. Aos doze anos já tinha 1,70m. Letícia cresceu mais do que o esperado, e isso logo começou a chamar a atenção de todos. Ela passou a ser apenas alta e mais nada. Mesmo sendo alegre, mesmo sendo bonita, mesmo tendo os cabelos esvoaçantes, nenhuma outra qualidade sua saltava aos olhos dos que estavam à sua volta. Aí Letícia começou a achar que não queria mais ser alta, porque isso de ser alta incomodava. Ela não podia sentar onde quisesse no cinema nem no teatro; ganhava apelidos que não gostava; cobertores, vestidos e banheiras pareciam sempre pequenos. Então a menina chorava. Chorava para espantar os males. Chorava cantando. Foi quando Letícia passou a cantar para se expressar. E, por ser alta, estava mais perto do céu. Suas notas chegavam nas alturas. Sua voz ganhou os ares e alcançou lonjuras. Reconhecido por seu olhar sensível, Carpinejar sabe bem o que é passar por isso. Quando era criança, ele sofreu muito na escola por causa de alguns colegas que achavam ele esquisito e davam apelidos ruins pra ele. Seus livros infantis Médico das roupas e Filhote de cruz-credo abordam com delicadeza situações fora do padrão. A história é ricamente ilustrada por Sandra Lavandeira, que faz uma junção perfeita de texto e imagem para contar a jornada da menina diferente dos demais da sua idade.
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