Um livro escrito em forma de aforismos, com epigramas em busca do espírito solitário. Ácido, nefasto, provocativo - reina a tempestade perene, contudo nostálgica. Um livro de afetos e desencontros. O silêncio é o tema principal, a mensagem intransponível, basta tocá-lo e interpretá-lo filologicamente; aconselho lê-lo em voz alta para que a alma possa escutá-lo. Passageiro. Místico. Devoto de sinceridades alheias e universais. Do começo ao fim é um livro áspero, indigesto e de difícil compreensão. Talvez escrito no passado, criptografado por um jovem poeta tentado pela hipocrisia dos humanos, dos líderes ocidentais contemporâneos. Como o próprio autor disseca: "é um livro duro, torturador, sofrido que carrega consigo a nostalgia do passado remoto." Pedra sobre pedra, o olhar tedioso do próprio autor deixa-se levar pela representação do personagem principal: Celeste. Essa performance de se colocar liricamente nas citações expressa as amarguras dos espíritos saudosistas e arrebata o leitor a sistemáticos questionamentos, doravante a tombar diante dos sinais. A verdadeira ode narrativa; intraduzível, mas elevada, torturante, demolidora. Alguém pede socorro... Digo: a humanidade!
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