Johann Baptist von Spix, zoólogo, e Carl Friedrich Philipp von Martius, botânico, mencionam em seus relatos coisas muito curiosas sobre o Brasil. O que levou dois aristocratas bávaros do começo do século XIX a se exporem a tais perigos, passar fome e sede, viajar a pé, no lombo de mulas, a cavalo ou em pequenas embarcações pelo interior de um Brasil ainda amplamente desconhecido? Não foi o gosto pela aventura, nem a procura por ouro ou pedras preciosas. Sua única motivação era a mesma do grande Alexander von Humboldt e tantos outros que vieram depois dele: puro comprometimento com o saber e com a ciência. Martin Wille ilumina o trabalho dos dois atentos pesquisadores hoje pouco conhecidos fora do meio acadêmico, Spix e Martius, que não só contribuíram de maneira significativa com o conhecimento nas suas respectivas áreas, como o aumentaram em muitas outras disciplinas, como medicina, etnografia, geologia, mineralogia, antropologia, etnolinguística, história etc. Valorizando a magnífica natureza e os povos nativos do Brasil, sem seu relato e subsequentes artigos, saberíamos, de maneira geral, muito menos sobre os anos finais do Brasil Colônia, de seus povos e de sua natureza.
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