A autora parte de um tema específico, a circulação da prata em Veracruz durante a era do "Livre Comércio", e aventura-se numa viagem pelas complexas mudanças estruturais que o sistema colonial espanhol experimentou. Essa viagem leva-nos do regime de "porto único" de Sevilha à ascensão do alto comércio em Cadiz e à formação das Companhias sob o mandato dos primeiros Bourbons, Filipe e Fernando VI. A narrativa mergulha na complexa trama de acontecimentos que culminaram na abertura dos portos do Mar Cantábrico, do Mediterrâneo e das Índias Ocidentais ao comércio atlântico durante o reinado de Carlos III. À medida que avançamos na leitura, a autora nos revela os meandros das áreas prateadas do Vice-Reino da Nova Espanha e a logística por trás dos embarques da prata de Veracruz para vários destinos portuários. Uma das conclusões mais importantes desse estudo é a demonstração de que a prata do interior mexicano só começou a aparecer nos registos do "Livre Comércio" em 1784, fato que revela a profundidade das mudanças estruturais no comércio colonial. A narrativa também explora o conflito entre os aspectos "políticos" e "econômicos" no quadro do despotismo iluminista e do mercantilismo tradicional, uma controvérsia que teve um impacto duradouro na história econômica da época.
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