Napoleão Bonaparte disse que "A mão que dá está acima da mão que recebe" enfatizando a supremacia e poder dos banqueiros sobre os governantes, que procuram empréstimos bancários. A mão que dá é superior à mão que recebe. Verdade que vale tanto para a política, quanto para a religião monetizada, que pede dinheiro aos seus seguidores, reduzindo deus a uma máquina de confiscar dinheiro, que é desviado para os donos das igrejas. Diante desse fato indiscutível de que o dono da mão que dá tem poder sobre o dono da mão que recebe, conclui-se que a criatura que dá a esmola é superior ao deus todo poderoso, criador do céu e da terra, mas que suplica esmola à sua criatura. Essa contradição é o principal pilar de sustentação e manutenção das religiões monetizadas, que se apropriam do dinheiro de vulneráveis, especialmente do dinheiro dos mais pobres, para enriquecer os donos das igrejas, cínicos exploradores de seus seguidores, mantidos sob a escravidão da fé. É a mesma realidade existencial dos cartéis de drogas, que entregam riqueza, segurança e prosperidade unicamente aos chefes dos cartéis, com o agravante de que as religiões monetizadas não entregam aos seus dependentes nem mesmo os "paraísos artificiais" de outras drogas, mas apenas ilusões estéreis, mentiras, falsas promessas e falsas profecias. A escravidão do crente à droga alienante da religião e a dependência do crente ao vício de consumir as mentiras da doutrinação religiosa fazem com que a religião monetizada seja chamada de "o ópio do povo". Verdadeiramente, as religiões monetizadas são uma fraude, urdida para chantagear, extorquir, aprisionar e alienar os seus fiéis seguidores, da mesma maneira que o ópio aprisiona, aliena e degrada os seus usuários. O que fazer, então, para aplacar o nosso anseio por espiritualidade, se as religiões são quase todas monetizadas, propagadoras do medo e usadas politicamente por seus donos para o exercício do poder? A prática espiritual das pessoas livres é um caminho para a prática da espiritualidade livre do ódio, livre da mentira, livre do medo, livre do pecado, livre da culpa, livre do pânico moral, sem essas amarras que aprisionam o praticante à chantagem de influenciadores e de doutrinadores de má fé.
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