A Semiótica e o Círculo de Bakhtin: a polifonia em Dostoiévski propõe o surgimento do romance polifônico, no qual há uma multiplicidade de vozes em pé de igualdade com a voz do autor-criador. Conforme Bakhtin, esse novo gênero discursivo é inaugurado por Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Em uma carta a Vadim Kojínov, Bakhtin diz que a polifonia "mais que qualquer outra coisa, suscitou objeções e mal-entendidos". No Brasil, o corolário de incompreensões sobre esse conceito é complexo. Primeiramente, porque tivemos acesso aos textos de Bakhtin a partir de traduções indiretas. Segundo porque a divulgação de suas teorias foi difusa, não cronológica e irregular. E, por ¬fim, porque, atualmente, suas propostas teóricas tornaram-se um canteiro de obras com diferentes aplicações. Para compreender esse contexto, a leitura deste livro é fundamental. A partir da Semiótica Francesa, este estudo do professor-pesquisador Marcos Costa resgata, operacionaliza e aplica o conceito de polifonia a três romances de Dostoiévski. Com isso, depreendem-se de forma engenhosa, lúcida e prática os procedimentos discursivos que sustentam o efeito de sentido de polifonia nos textos.
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