Este livro envolve a análise de nada menos que 107 anos da história sociológica brasileira, com 42 nomes de pensadores estudados, de 1881 a 1988. O trabalho é dividido em seis grandes seções. Na primeira é dada a "lei geral" da sociologia brasileira, mostrando que ela se orienta para obter uma macro-teoria capaz de explicar a conexão entre família, economia e política.. A segunda seção descreve os quatro períodos em que se divide a história epistêmico-social brasileira e as linhas paradigmáticas que caracterizam cada período, a saber: A) Comtismo e Raciologia; B) Familialogia; C) Desenvolvimentismo; D) Sociologia Convergente. A quarta seção faz o estudo dos dez temas mais estratégicos. A quinta seção detalha o sentido histórico, no qual se mostra que o enigma epistêmico da sociologia brasileira - ou seja, uma teoria capaz de articular a conexão entre família, economia e política - será resolvido caso ela consiga formular uma ciência social aplicada, na qual a ética surja como resultado da ritualística civil da sociedade. São os ritos sociais e a ética que podem promover a conexão de modo satisfatório. O livro termina com a crítica da historiografia sociológica brasileira e com diretrizes para pesquisa.
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