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Este livro se propõe a analisar a narrativa e o discurso sobre a morte entre os judeus do Recife enquanto evento social, relacionado ao ciclo da vida, que afeta o grupo, e suas implicações nas experiências coletivas e individuais, considerando-se também o luto e o pós-morte. Trata-se de um estudo que busca contribuir para o debate contemporâneo sobre a antropologia da morte e as compreensões antropológicas sobre o morrer e o luto em um determinado grupo social. Neste sentido, enfatizam-se entendimentos que têm um valor destacado, dada a importância no judaísmo, a saber: imortalidade da alma,…mehr

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Produktbeschreibung
Este livro se propõe a analisar a narrativa e o discurso sobre a morte entre os judeus do Recife enquanto evento social, relacionado ao ciclo da vida, que afeta o grupo, e suas implicações nas experiências coletivas e individuais, considerando-se também o luto e o pós-morte. Trata-se de um estudo que busca contribuir para o debate contemporâneo sobre a antropologia da morte e as compreensões antropológicas sobre o morrer e o luto em um determinado grupo social. Neste sentido, enfatizam-se entendimentos que têm um valor destacado, dada a importância no judaísmo, a saber: imortalidade da alma, ressurreição, reencarnação e mundo vindouro. Para realização deste trabalho, foram adotadas metodologias qualitativas, principalmente, aquelas de caráter etnográfico baseadas na observação participante, realização de entrevistas e depoimentos com integrantes da comunidade judaica recifense. Ainda como material empírico, foram utilizados filmes que abordam a morte e o morrer no judaísmo, bem como fotografias produzidas pelo pesquisador e cedidas pelos entrevistados. Este estudo aponta para uma transformação comportamental do grupo social em questão que, ao contrário do que ocorria em um passado recente, não se enxerga como essencialmente religioso praticante, mas extremamente ligado às tradições centenárias judaicas sobre a morte e o luto.

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Autorenporträt
Marjones Pinheiro nasceu no Recife, Pernambuco. Graduou-se em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, e especializou-se em Ciência Política pela Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP. Em seguida, cursou mestrado e doutorado em Antropologia também pela UFPE. Jornalista com 25 anos de experiência, atuou em importantes veículos de comunicação, a exemplo da Rede Globo onde exerceu diferentes funções como repórter, apresentador e editor. Em Sergipe, foi Diretor de Jornalismo da Aperipê TV e integrou as equipes de Jornalismo da TV Sergipe, Afiliada Globo, e TV Atalaia. Atualmente, faz parte da Assessoria de Comunicação do ProjetarSE. Na área acadêmica, foi Coordenador dos cursos de Fotografia, Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Maurício de Nassau, Uninassau, e professor da Faculdade Pernambucana de Saúde/IMIP. É pesquisador do Grupo de Pesquisa Diáspora Atlântica dos Sefarditas na Universidade Federal de Sergipe, UFS/CNPq (GPDAS), com foco em estudos sobre Antropologia da Morte e da Religião. É autor dos livros A morte e o morrer no judaísmo (2018), Ruach de resistência - manifestações da cultura sefardita (organizador e um dos autores, 2020) e, agora, A vida é uma passagem - um estudo antropológico entre os judeus do Recife.