A convivência com os animais de companhia em nossas casas, em nossas famílias, entre nossos amigos, em lugares públicos, em eventos privados, no universo da cibercultura - online/offline -, pode estar se moldando e sendo moldada pelas interações e rituais convencionais dos humanos. Além da preocupação com o bem-estar do animal, condenando a "desumanidade" em relação aos maus-tratos, a relação de afeto, de empatia, torna possível a alegoria do animal como ator movimentar-se em sociedade, ou possuir "agência animal", como sugere Osório (2016). Na medida em que se torna um ator social e passa a ter possibilidade de acesso a direitos sociais ou, pelo menos, possibilidade de acesso online, tornando-se um sujeito de consumo para o mercado pet, produz redes complexas de relacionamentos e estratégias de construção de subjetividades entre humanos e não humanos. Quando um pet passa a ser um ator social em sua própria malha de interações, como é definida a sua construção de valor social? E como é negociado suas relações de consumo? Esse livro é uma imersão na vida urbana de alguns cachorros de companhia e suas famílias, em suas jornadas integradas.
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