Ana Paula, filha única de Dirlene e Benedito, desde pequena desejou expressar sua sensibilidade criativa, cantando, dançando ou escrevendo. Tinha a arte entranhada em seu ser e sabia a origem dessa característica: "Sou e certamente sempre serei filha única de meus pais. Quando criança, o fato de não ter irmãos me causou, em certas situações, grande tristeza, me sentia solitária [...] com o passar do tempo eu percebi os frutos da solidão, um deles, a minha enorme criatividade". Ela sempre acreditou em seus ideais e lutou por eles, com coragem e determinação. Após sua partida, aos 29 anos, seus textos guardados foram o caminho que seus pais encontraram para a "realização" de um dos desejos dela, escrever um livro, elaborando-o, nesta obra, como forma de perpetuá-la e, sobretudo, de homenageá-la. Ana Paula viveu intensamente em busca de autoconhecimento, aprendendo com suas experiências e erros, refletindo sobre o que é a vida. Ela tinha consciência da imprevisibilidade da vida, em que tudo pode mudar de repente, por isso quis realizar muitos de seus sonhos. Seus textos revelam a maturidade precoce de quem assumia, ainda jovem, uma postura filosófica diante das dificuldades da vida.
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