A época é de práticas políticas peculiares, no início da década de 1970, num pequeno município da fronteira gaúcha. Neste, há um bordel de luxo, o cabaré de madame Rose, uma francesa de nome Gisele Delyon que, em outros tempos veio da França, trazida por um fazendeiro, tornando-se cafetina rica, poderosa e praticante da filantropia. O bordel é frequentado por homens ricos e poderosos da cidade, que se reúnem em uma Confraria, cuja sede é no próprio bordel, liderada pelo já idoso João Maria Quinta do Canto, um rico e poderoso fazendeiro, o político mais influente da cidade. Integrantes de grupos guerrilheiros, destruídos no centro do país, tentam criar uma zona liberada no município. Vão se destacar na história, entre outros personagens, o cabeleireiro Jairo, um travesti que, à noite, se transforma na linda morena Soraya, servente do cabaré; o romântico recruta e, posteriormente, sargento Vicente, apaixonado por Silvia; Mara, uma jovem pobre, linda e ambiciosa; o inspetor de polícia Demétrio, amante da atraente Carla; e a prostituta Ângela, preferida do empresário José Cordeiro. Há espaço, também, para a sensualidade de Haydée, as armadilhas amorosas da sedutora Maria Izabel e a liderança das guerrilheiras Ruth e Helena.