A habitação contemporânea padece de um olhar mais conectado com as transformações sociais, econômicas, urbanas e com o próprio indivíduo que habita o espaço privado. As propostas arquetípicas parecem não compreender os diversos grupos e indivíduos que necessitam habitar, nem a relação espacial que existe entre o ambiente individual e o coletivo. Uma habitação reformulada deveria buscar novos critérios e atender aos diversos estilos de vida, às diferentes fases de desenvolvimento socioeconômico da cidade e das pessoas, sendo fundamental manter-se adaptável às propostas mais recentes tanto no nível individual quanto no coletivo. Pensar projetos de habitação social, nos tempos atuais, requer compreender as necessidades individuais, a relação dos indivíduos com o meio e as possibilidades de mútua transformação. Quando o indivíduo se sente inserido em seu habitar, cria um sentimento de pertencimento e um elo evolutivo com espaço micro (individual) e macro (coletivo) que o circunda. Dessa forma, o ser humano tende a participar da construção da historicidade, vive a cidade e a moradia de maneira única, contribui, assim, para a construção da paisagem urbana. O estudo das questões habitacionais de caráter social se observa neste contexto atual e relevante de compreensão dos elementos fundamentais de produção da paisagem. Esta obra analisa a questão da flexibilidade como critério da habitação digna em projetos sociais.
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