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No tempo do Brasil Imperial, um rico e poderoso aristocrata tem suas joias preciosas roubadas por seu fiel empregado e um comparsa. Mas na hora de apurar os fatos e apontar os culpados do furto, tudo acaba bem e eles são estranhamente perdoados. Sátira irônica e mordaz ao verdadeiro roubo de joias de D. Pedro II, As Joias da Coroa foi uma novela escrita e publicada por Raul Pompeia em folhetim na Gazeta de Notícias, entre 30 de março e 1º de maio de 1882, e transformada em livro no ano seguinte. Após décadas de esquecimento, ela ganhou nova edição pelo Clube do Livro e agora reaparece nesta edição da Nova Alexandria.…mehr

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Produktbeschreibung
No tempo do Brasil Imperial, um rico e poderoso aristocrata tem suas joias preciosas roubadas por seu fiel empregado e um comparsa. Mas na hora de apurar os fatos e apontar os culpados do furto, tudo acaba bem e eles são estranhamente perdoados. Sátira irônica e mordaz ao verdadeiro roubo de joias de D. Pedro II, As Joias da Coroa foi uma novela escrita e publicada por Raul Pompeia em folhetim na Gazeta de Notícias, entre 30 de março e 1º de maio de 1882, e transformada em livro no ano seguinte. Após décadas de esquecimento, ela ganhou nova edição pelo Clube do Livro e agora reaparece nesta edição da Nova Alexandria.

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Autorenporträt
Raul d'Ávila Pompeia nasceu em Angra dos Reis, RJ, em 12 de abril de 1863, filho de Antônio d'Ávila Pompeia, advogado de recursos, e de Rosa Teixeira Pompeia, ambos de tradicionais famílias mineiras. Transferiu-se para a Corte e foi internado no Colégio Abílio, dirigido por Abílio César Borges, o Barão de Macaúbas. Passando do ambiente familiar rígido para a vida no internato, Raul se distinguiu nos estudos e leituras. Era ainda bom desenhista e caricaturista, que redigia e ilustrava o jornalzinho da escola, O Archote. Em 1879, transferiu-se para o Colégio Pedro II, onde chamou a atenção como orador. Publicou então sua primeira história, Uma Tragédia no Amazonas (1880). No ano seguinte deu início ao curso de Direito em São Paulo, entrando em contato com o ambiente literário e as ideias reformistas da época. Escreveu em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro, frequentemente sob o pseudônimo Rapp. Ainda em São Paulo publicou, no Jornal do Comércio, as Canções sem Metro, poemas em prosa. Concluiu e publicou, em 1883, As Joias da Coroa, ficção de sentido antimonárquico. Em seguida, desentendimentos políticos no curso levaram Raul Pompeia, com outros acadêmicos, para o Recife, e ali terminou se formando em Direito. Nunca, porém, exerceu atividade como advogado. De volta ao Rio de Janeiro em 1885, dedicou-se ao jornalismo, com crônicas, folhetins, artigos, contos. Nesse mesmo ano, começa a escrever na Gazeta de Notícias uma seção de crítica de arte, mas desenvolve intensa atividade jornalística a favor da República. Em 1890, participou ativamente dos debates políticos. Enquanto isso, escreveu O Ateneu, romance narrado em primeira pessoa, contando o drama de um menino colocado num internato. Essa obra naturalista de reminiscências viria a ser classificada, até nossos dias, como das mais importantes da literatura brasileira. Foi publicada em 1888, primeiro em folhetim, na Gazeta de Notícias, e, logo a seguir, no livro que consagraria Pompeia como escritor. Após lutar pelo fim da escravidão, passou a dedicar-se à causa republicana. Implantada a República, foi nomeado professor de mitologia da Escola de Belas Artes e, então, diretor da Biblioteca Nacional. Combatia o cosmopolitismo, achando que o militarismo, encarnado por Floriano Peixoto, constituía a defesa da pátria. Em meio a polêmicas, em 1895, acusado de desacatar o então Presidente da República, Prudente de Morais, em pleno funeral de Peixoto, acabou demitido da direção da Biblioteca Nacional. Criticado por amigos, sentindo-se rejeitado por toda parte, Raul Pompeia suicidou-se com um tiro no coração, no dia de Natal desse ano.