Dentro do movimento operário, as contradições são produzidas e reproduzidas, coisas importantes que muitas vezes se cristalizam em ações, greves, mobilizações, paralisações, etc., que estão fora de controle das organizações burocratizadas. A recessão ecobnômica devasta fortemente o ramo produtivo, produzindo uma situação que leva à mobilização de grandes grupos de trabalhadores aglutinados cem torno das suas bandeiras por melhoria salarial, entre outras metas. Seja como for, a luta sindical continua, ano após ano, mesmo quando a intensidade varia de acordo com as condições específicas que surgem. A mobilização pode ser impulsionada pela revisão contratual, por violações de acordos previamente firmados ou por agressões mais diretas. Infelizmente, a depender do ramo de atividade, ainda existem limitações que os obrigam a permanecerem isolados sem direção unitária. Os sindicatos independentes nascem então como uma necessidade real e como expressão constante da luta de classes; luta que força os trabalhadores a valem-se dos sindicatos como uma estratégia geral que se torna uma defesa contra sua crescente situação de exploração, pauperização e repressão do Estado. A contínua manifestação política dos trabalhadores que podemos aprecio o Cumpre destacar que, se houver falhas nas mobilizações de combatividade política; se estas revelarem-se ineficazes e desorganizadas, certamente o aparato repressivo do Estado mostrará sua força e seu controle, isolando os trabalhadores com o uso irrestrito da polícia e das forças armadas. A estrutura organizacional proposta tendente a evitar tais problemas deverá evitar falhas: 1) organizacionais internas; 2) em aspectos técnico-legais; 3) nas discussões e análises políticas. Existe uma tendência ascendente e contínua no número de sindicatos incorporados ao sindicalismo independente e ao número de trabalhadores que lutam por suas reivindicações; eles sabem que uma união democrática é o meio pelos qual poderão legitimar seus direitos e ações de resistência entre os patrões e organizar forças para combatê-los. A luta empreendida por trabalhadores, em geral, obriga-os a confrontar os patrões, a burocracia estatal, a burocracia sindical oficial e até mesmo colegas de trabalho, manipulados na direção oposta ao movimento. A greve é um recurso que os trabalhadores até agora só usaram em casos extremos. Se analisarmos a greve, encontramos que a explosão de cada uma deles sempre foi a culminação de processos que podem ter sido iniciados por vários fatores: demissão em massa de trabalhadores, violação do contrato coletivo, ignorância de acordos assinados com empregadores, etc. A greve é considerada uma arma de luta dos trabalhadores e as armas dos trabalhadores podem ser variadas, mas nenhuma é tão eficiente quanto paralisar a produção. Para trabalhadores ligados ao movimento sindical existe um desafio que os impele a se desfazer do controle do ferro do Estado: a existência de mecanismos legais e extralegais para prevenir surtos de greves, aplicados em combinação e de forma coordenada pelo Estado e pelos dirigentes dos sindicatos oficiais. A possibilidade de levar a greve adiante e com sucesso depende de muitos outros fatores: coesão e organização interna dos trabalhadores; solidariedade econômica e política ampla que os grevistas possam receber de outros grupos; a exemplo de aconselhamento jurídico. A partir do momento em que uma greve irrompe, as brigadas são organizadas e começa a propaganda, que se ramifica através de cidades e lugares próximos aos centros de trabalho, para se espalhar, buscar apoio e resolver despesas. Esse tipo de solidariedade de classe é uma característica que diferencia um movimento sindical independente dos movimentos que possuem uma estrutura sindical burocrática.
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