Neste livro, Dora Marín-Díaz ancora a autoajuda na milenar tradição das práticas dirigidas para o governo de si e dos outros. Valendo-se das teorizações de Michael Foucault e Peter Sloterdijk, entre outros, a autora não se preocupa em fazer uma crítica ao caráter comercial da literatura de autoajuda, mas mostra o seu papel nos circuitos dos dispositivos que sustentam e alimentam a racionalidade neoliberal, como é o caso do empreendedorismo, da competição, da performatividade, do consumo e da aprendizagem. Com isso, temos diante de nós uma relevante contribuição para o entendimento da literatura de autoajuda como um elemento decisivo nos dispositivos em que, e através dos quais, cada um busca ser bem-sucedido e feliz.
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