Bezerra de Menezes sabia, em 1865, que argumentos humanitários e cristãos jamais sensibilizariam os escravocratas e a opinião pública do Império brasileiro para que pudessem concordar com a erradicação incondicional da 'lepra social da escravidão' no País. Era preciso, pois, trazer à discussão argumentos metafísicos e convincentes, capazes de movimentar a máquina do debate nacional. E foi assim que surgiu 'A Escravidão no Brasil e as Medidas Que Convém Tomar Para Extingui-la, Sem Dano Para a Nação', uma publicação da 'Tipografia Progresso', com sede na famosa Rua Gonçalves Dias, no Centro da capital do Império, que era o Rio de Janeiro, com apresentação, edição e notas do jornalista Paulo Roberto Viola, em que o famoso abolicionista cearense procurou mostrar ao País que a seca de 1845, que devastou a Província do Ceará, obrigando os fazendeiros a vender todos os seus escravos, evidenciou que a mão de obra posteriormente contratada e remunerada foi muito mais produtiva do que a do tempo da mão de obra servil e desumana. Com prefácio do médico e escritor Jorge Andrea dos Santos.
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