Nesta sucinta análise da história política pré-republicana e republicana argentina, podemos perceber a permanente participação dos militares no comando do país, algo muito comum nas repúblicas da América Central e do Sul ao longo dos séculos XIX e XX. Por diversas vezes eles ocuparam o cargo máximo do Executivo, seja como reflexo de conquistas militares que ajudaram a moldar a nação - como era frequente no século XIX - seja pela defesa de interesses que, na maioria das vezes, não correspondiam aos do povo. As crises econômicas, o conflito de interesses e o alinhamento de governantes com ideologias de esquerda foram os principais motivos dos golpes militares argentinos no século XX. Independentemente da motivação, o que se percebe nesta "montanha russa" governamental argentina é, por mais incrível que possa parecer, uma imaturidade política do povo e de seus governantes, que sempre tiveram grande dificuldade em encontrar um ponto de equilíbrio que fosse capaz de agregar correntes ideológicas distintas, desenvolvimento e paz. Desde a independência até a recente eleição de Javier Milei, a Argentina oscilou entre a direita - personalizada pelos generais - e a esquerda de governos populistas que, muitas vezes e de forma irresponsável, colocaram o futuro do país e de seu povo em segundo plano.
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