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Eu sei que é comum encontrar papéis amassados nas gavetas de autores – rasuras de textos que nunca viram a luz do dia, notas fiscais que um dia foram importantes, panfletos de supermercados e manuais nunca abertos – e eu mantenho isso em mente enquanto xereto as gavetas do tio Thomas, em busca de uma caneta. Eu também sei que não é nada comum encontrar um bolo de cartas de amor trocadas entre um Poeta Azul e uma Ametista cuidadosamente embrulhados em jornal, como se para deter as ações cruéis do tempo, no fundo de gavetas – nem mesmo nas gavetas de autores renomados. Sinopse escrita por Beatriz Ruiz Rosa…mehr

Produktbeschreibung
Eu sei que é comum encontrar papéis amassados nas gavetas de autores – rasuras de textos que nunca viram a luz do dia, notas fiscais que um dia foram importantes, panfletos de supermercados e manuais nunca abertos – e eu mantenho isso em mente enquanto xereto as gavetas do tio Thomas, em busca de uma caneta. Eu também sei que não é nada comum encontrar um bolo de cartas de amor trocadas entre um Poeta Azul e uma Ametista cuidadosamente embrulhados em jornal, como se para deter as ações cruéis do tempo, no fundo de gavetas – nem mesmo nas gavetas de autores renomados. Sinopse escrita por Beatriz Ruiz Rosa
Autorenporträt
Ana Gracia é baiana, natural de Salvador, filha de Alagoinhas e dos estimados Seu Jean e Dona Gal. Virginiana – não das mais organizadas – tem 20 anos, é a caçula entre três irmãos e a única mulher da sua geração. De personalidade forte, sempre foi doçura (na personalidade e em seu amor infindável por doces) e força, tal qual uma rosa, que é bela e sabe se defender. Por vocação, é mãe de "gatinhos" e "cachorríneos", ama dramas e histórias que toquem no fundo do coração.