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"Autor de uma das obras poéticas mais extensas e marcantes da poesia portuguesa contemporânea" – Luís Miguel Queirós O escritor e crítico Fernando Pinto do Amaral prefere eleger como "verdadeiramente singular" em Ramos Rosa "a atmosfera muito espacial que a sua poesia, ou melhor, os seus ciclos de poemas, são capazes de criar". Atmosfera essa que resulta de uma "conjugação precisa de palavras": "Isso vê-se muito bem em O Ciclo do Cavalo, de que gosto particularmente, e em Gravitações, onde se sente que há como que uma força cósmica que atrai e repele as palavras e a própria natureza".

Produktbeschreibung
"Autor de uma das obras poéticas mais extensas e marcantes da poesia portuguesa contemporânea" – Luís Miguel Queirós O escritor e crítico Fernando Pinto do Amaral prefere eleger como "verdadeiramente singular" em Ramos Rosa "a atmosfera muito espacial que a sua poesia, ou melhor, os seus ciclos de poemas, são capazes de criar". Atmosfera essa que resulta de uma "conjugação precisa de palavras": "Isso vê-se muito bem em O Ciclo do Cavalo, de que gosto particularmente, e em Gravitações, onde se sente que há como que uma força cósmica que atrai e repele as palavras e a própria natureza".
Autorenporträt
Destacado poeta e crítico português nascido em Faro, em 1924. António Ramos Rosa foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos directores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. O Grito Claro foi o seu primeiro livro de poesia, publicado em 1958. É ainda autor de ensaios, entre os quais se salienta A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979-1980). Em 1988, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Com uma obra poética extensa, Ciclo do cavalo é considerado um dos seus melhores livros.