Em um cenário de superação de desafios do mundo pandêmico e pós-pandêmico, pensar na cidade do futuro que seja saudável para os seres que nela vivem e que, acima de tudo, promova a saúde é essencial e imperativo. Não é possível conceber cidades inteligentes, sustentáveis e acessíveis, sem ter em mente como esses ambientes construídos afetam, positiva e negativamente, os seres humanos. Tratar do planejamento urbano em consonância com a promoção da saúde vem sendo objetivo do grupo de pesquisa em Metodologia de Planejamento Urbano e Cidades Saudáveis (GMPUCS) do Laboratório de Investigações Urbanas (Labinur) da Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo (FECFAU) da Unicamp. Parte desse esforço de lutar pela construção de cidades saudáveis está na formação de alianças institucionais e no desenvolvimento de projetos que capacitem organizações, governos e sociedade civil em relação a ferramentas e caminhos que levarão a espaços urbanos e, consequentemente, pessoas mais saudáveis. A partir desse pano de fundo, a presente publicação é decorrente de uma dessas alianças e esforços. Em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Organização Mundial de Saúde (OMS) e com participação do Ministério da Saúde, o evento denominado "I Seminário Internacional de Promoção da Saúde e Cidades" aconteceu em regime remoto no mês de setembro de 2021 e contou com a participação de importantes pesquisadores, gestores e autoridades nacionais e internacionais no que diz respeito ao planejamento urbano e promoção da saúde.
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