Esta pesquisa analisa como as masculinidades dos personagens do primeiro romance de Erico Veríssimo, Clarissa, publicado em 1933, são construídas e expressadas como metáforas da sociedade gaúcha da década de 1930. O estudo da biografia, obra e fortuna crítica de Veríssimo, e a contextualização do romance Clarissa no conturbado período de 1930 atestam que as masculinidades expressas pelos personagens podem ser refletidas como críticas a uma sociedade que, visando o capital, engendra o masculino e a literatura que romantizou estereótipos de heróis. Perquire, ainda, como o desempenho sexual, o êxito profissional, o imaginário de guerra, a religião e as artes reverberam no modo de ser do homem, exteriorizando-se nas suas premissas morais, modo de viver e pensar socialmente.
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