Desde os anos 80 do século XX a filosofia analítica da linguagem pouco tem se renovado. Durante todo esse tempo tem persistido um impasse aparentemente inexpugnável entre a velha ortodoxia descritivista e internalista (defendida por filósofos como Frege, Russell, Wittgenstein, Strawson, Dummett e Searle) e a nova ortodoxia causal-referencialista e externalista (afirmada particularmente por Saul Kripke, Hilary Putnam e David Kaplan). Embora entre especialistas o modelo dominante seja hoje o da nova ortodoxia, o que temos visto é, no dizer de Susan Haack, uma especialização precoce, cientificista e fragmentadora do saber, que acaba por investigar quantos filósofos são capazes de dançar sobre a ponta de uma agulha. O presente estudo intenta superar o impasse, produzindo (sob a influência maior de Wittgenstein, Frege, John Searle, Ernst Tugendhat e mesmo de Donald Williams), uma teoria neodescritivista abrangente do significado cognitivo e da referência, capaz de incorporar em si mesma importantes inovações provenientes da nova ortodoxia.
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