Coisas de Portugueses é o primeiro romance redigido em português por Armando Santiago, autor de, nomeadamente, Trajets, Le Centre Du Monde (este, publicado pela editora canadiana L’instant même, Québec, 2010), Le Doute, Le Chanoine, romances escritos para o mercado francófono.
Coisas de Portugueses não é um “romance histórico”, no entanto, aborda um aglomerado de situações inventadas, postas em cena no palco da realidade histórica. Por outras palavras, encontra-se aí um certo número de episódios onde se vivem vicissitudes de personagens fictícias, lado a lado com figuras relevantes da História, de modo a amalgamar a ficção de umas com a autenticidade de outras. A acção desenrola-se desde meados do século XIX até aos nossos dias.
Após ter terminado a leitura do livro, Leonor Castro Nunes comenta: “Romance da diáspora e de diásporas, Coisas de Portugueses relata a história de uma família e das pessoas que gravitam em seu torno ao longo de várias gerações. São várias as vozes que nos contam a História e as histórias, e esta polifonia tem o efeito de elevar aquilo que poderia ser um mero relato familiar a um exercício literário que nos faz ponderar quais os limites da identidade e da memória, da personagem e da ficção. George, Leopoldo, Telmo e Davide juntam as peças deste puzzle, que recorre a cartas, memórias, árvores genealógicas e manuscritos perdidos para enredar uma narrativa que os acompanha na viagem duma vida inteira. Se tudo começa em Portugal, logo estas pessoas, ideias, mágoas e críticas começam a galgar fronteiras numa tentativa de encontrar espaços à sua medida. É, por isso e acima de tudo, um romance sobre crescer: crescer em conjunto e crescer em direcções diferentes. É, também, um romance sobre um país que permanece igual.”
Coisas de Portugueses não é um “romance histórico”, no entanto, aborda um aglomerado de situações inventadas, postas em cena no palco da realidade histórica. Por outras palavras, encontra-se aí um certo número de episódios onde se vivem vicissitudes de personagens fictícias, lado a lado com figuras relevantes da História, de modo a amalgamar a ficção de umas com a autenticidade de outras. A acção desenrola-se desde meados do século XIX até aos nossos dias.
Após ter terminado a leitura do livro, Leonor Castro Nunes comenta: “Romance da diáspora e de diásporas, Coisas de Portugueses relata a história de uma família e das pessoas que gravitam em seu torno ao longo de várias gerações. São várias as vozes que nos contam a História e as histórias, e esta polifonia tem o efeito de elevar aquilo que poderia ser um mero relato familiar a um exercício literário que nos faz ponderar quais os limites da identidade e da memória, da personagem e da ficção. George, Leopoldo, Telmo e Davide juntam as peças deste puzzle, que recorre a cartas, memórias, árvores genealógicas e manuscritos perdidos para enredar uma narrativa que os acompanha na viagem duma vida inteira. Se tudo começa em Portugal, logo estas pessoas, ideias, mágoas e críticas começam a galgar fronteiras numa tentativa de encontrar espaços à sua medida. É, por isso e acima de tudo, um romance sobre crescer: crescer em conjunto e crescer em direcções diferentes. É, também, um romance sobre um país que permanece igual.”