O foco deste livro está em compreender o papel do educador como agente de Emancipação Humana a Favor da Vida, junto a estudantes de Ensino Médio de escolas públicas, partindo das formas como as pessoas se comunicam. A pesquisa base para essa publicação debateu as dimensões de barbárie e emancipação em contexto da comunicação interpessoal, frente à realidade social e política. A análise focou na identificação de como se dá a agressividade, a passividade e a alienação, na comunicação que perpassa o cotidiano juvenil, em contexto intra e extra escolar. A base teórica e operativa está referenciada em Theodor Adorno na superação da barbárie, em Leonardo Boff ao tratar da amorosidade e do cuidado nas relações interpessoais e ambientais e em Paulo Freire, Milton Santos e Ernesto Jacob Keim ao tratar da ação docente como agente de refinamento vocabular com viés de libertação, que amplia a criticidade nas comunicações. Esta obra desafia o leitor para compreender como um diálogo desvela o cotidiano, por meio da comunicação interpessoal, e estimula o desenvolvimento dos estudos literários como possibilidade de humanização e emancipação do ser e fazer das pessoas. Os doze livros dessa coleção são decorrentes das pesquisas por mim orientadas no programa de mestrado profissional de Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB-UFPR), e na graduação em Artes e Gestão Ambiental, de 2016 a 2022. Esta coleção incorpora a concepção de emancipação, a partir da expressão germânica Mündiglichtkeit, a qual, em tradução literal, significa alcançar maturidade luminosa. Emancipação que aponta para educação como libertação, e para a Ecopedagogia como plataforma conceitual colaborativa de consciência crítica e anticolonial, a favor da vida com dignidade, no complexo cenário planetário.
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