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"Este é o primeiro livro ficcional de Lúcia Araújo. Vejo nele, contudo, a mesma inteligência vivaz, a capacidade de fazer conexões e a extrema capacidade que a autora vem demonstrando em sua bem-sucedida carreira de jornalista. Pode ser lido como um saboroso depoimento sobre a cultura caiçara, palavra de origem tupi que, esclarece ela no livro, significa a mistura de índio com branco. Pode ser lido também como um retrato – por vezes cruel, mas sempre muito bem-humorado – do nosso embate interno entre a vergonha de um passado pobre e o desejo de ingressar num novo mundo. O tal cozido goiano que…mehr

Produktbeschreibung
"Este é o primeiro livro ficcional de Lúcia Araújo. Vejo nele, contudo, a mesma inteligência vivaz, a capacidade de fazer conexões e a extrema capacidade que a autora vem demonstrando em sua bem-sucedida carreira de jornalista. Pode ser lido como um saboroso depoimento sobre a cultura caiçara, palavra de origem tupi que, esclarece ela no livro, significa a mistura de índio com branco. Pode ser lido também como um retrato – por vezes cruel, mas sempre muito bem-humorado – do nosso embate interno entre a vergonha de um passado pobre e o desejo de ingressar num novo mundo. O tal cozido goiano que dá título ao livro na verdade alude à capacidade do brasileiro de fazer muito com pouco, de improvisar a partir da precariedade, da escassez. Pois penso que o mundo está precisando muito, hoje, dessa capacidade de invenção que tanto caracteriza o brasileiro. E um recado final: as receitas no final do livro são para valer. Casquinha de siri, bolinho de arroz e azul marinho são verdadeiros "biscoitos finos" que ela nos proporciona. Lúcia domina como poucos a arte dos temperos e das "misturas". Adélia Borges - jornalista, curadora de exposições e autora de livros.
Autorenporträt
Nasci em Guarujá. Sou caiçara. Trabalhei toda minha vida como jornalista na TV Cultura, TV Bandeirantes, TV Globo, CNBC (Cable NBC), em produtoras independentes, e como freelancer no Jornal Folha de SP, no Brasil e nos EUA. Nos últimos 18 anos dirigi o Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho. Vivo no Rio de Janeiro, mas como disse Drummond, "devido ao adiantado das horas, eu me sinto anterior às fronteiras".