"Trata-se de um dos maiores desastres ecológicos do Brasil, provocado pela ausência de manutenção adequada nas instalações e por imensa irresponsabilidade da empresa mineradora com relação aos seus próprios trabalhadores e às populações atingidas, contabilizando mais de 300 mortes, desaparecimentos, destruição de casas, pousadas, aldeias indígenas e gerando severo impacto ambiental na Bacia do Rio Paraopeba. A resposta estatal, mais particularmente do sistema de justiça, foi decepcionante e confirma o já apontado caráter estrutural da cumplicidade estatal-corporativa. Convido o leitor a mergulhar neste livro e conhecer todos os detalhes, a partir do olhar das vítimas, sobre esses danos e sobre a ausência de responsabilização e reparação adequadas" (Prof. Dr. José Carlos Moreira da Silva Filho). "O trabalho de Karine Agatha lança luz sobre essas questões de forma original e inspiradora, remontando a problemática ambiental a partir de uma criminologia verde do sul e dos estudos sobre o dano social e a vitimização no contexto da periferia do capitalismo. A criminologia crítica latino-americana é a sua inspiração como ponto de partida, de onde amplia o debate para retornar às questões epistemológicas do campo pensando sobre o seu objeto e método. Assim, pode avançar e propor teoricamente questões centrais para a criminologia, pensada de forma global e sensível aos crimes dos poderosos" (Profª. Dra. Marília De Nardin Budó).
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