O livro de Adalberto é um oásis ao caminhante-leitor: cama limpa, água fria na talha, comida na panela, flores silvestres no jarro; um galo no quintal, um cão modorrento, galinhas ciscando à sombra projetada de uma água-furtada... Um cenário assim, de simplicidade e beleza, de ternura e acolhimento. O autor domina a técnica da boa escrita ao evitar construções complexas, parágrafos adiposos - essas gorduras textuais que engordam e não esclarecem. Há alegorias, metáforas, adjetivos na dose certa, figuras de linguagem que não se constituem em penduricalhos, antes, sim, em elementos vivos que permitem ao leitor a compreensão e essa condição - só ofertada pelos donos de ofício - de se deixar levar pela leitura, e encontrar nela não a pseudo sabedoria tão em uso nos chamados livros de auto-ajuda, mas, sim, pontos de reflexão... Adalberto nos faz pensar! Há momentos de humor leve, descontraído... Há momentos tocantes, quando o escritor nos fala de suas relações de amizade interrompidas pela morte de alguns de seus melhores amigos. São passagens escritas à flor da pele por alguém que, como poucos, sabe ler e interpretar a alma humana.
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