Antes de se tecer uma previsão sobre o "modus operandi" da tecnologia e da QUALIDADE a serem aplicadas no século 21, e suas plataformas operacionais, será preciso que estipulemos as suas características, que devem corresponder às atuais buscas por maneiras ambientalmente seguras ao planeta e sua eco-geo-bio-diversidade, bem como a sua utilidade social e econômica, em produtividade, qualidade e funcionalidade. As principais características que são buscadas para serem operacionalizadas, em novos projetos da industrialização, são aquelas tais que ainda não são consenso entre os financiadores, investidores e projetistas de instalações fabris, de bens de capital, bens duráveis e bens de consumo. Isto porque uma das maiores evidências de que tais características não são consensos, ainda, são os parcos investimentos em operações com alto padrão de qualidade, a ausência de diretivas para o ensino de disciplinas relacionadas às concepções qualitativas, ausência de diretrizes para a administração da tecnologia e de sua qualidade, com segurança técnica e responsabilidade humanista e socioeconômica. Não importando o modo das instalações, suas padronizações funcionais e arquitetônicas, a industrialização e seus projetos terão que aglutinar certas características operacionais em seus processos e procedimentos, para adquirirem uma utilidade ambiental e produtiva, sob as linhas mestres da sustentabilidade. As características operacionais para o século 21 poderão ser as seguintes: (a) Limpa - não poluente/sob rigoroso controle ambiental, sem emissão de gases nocivos, sem despejos impactantes ao ambiente, sem desperdícios de materiais, de esforços, de investimentos, de energia, com a utilização de materiais e insumos reciclantes e com notável capacidade de degradabilidade em seus locais de despejos. (b) Humana - automação e informatização para "eliminar" trabalhos lesivos / insalubres, resguardando a saúde humana e ambiental, conferindo maior segurança nas operações e menores riscos de acidentes, erros, falhas, omissões, defeitos, oferecendo muito maior segurança na obtenção dos resultados planejados; (c) Útil - eficiente sem perdas/desperdícios, minimizando as possibilidades de prejuízos relacionados a perdas de tempo, de materiais, de energia, da má qualidade operacional, de projeto da qualidade e de deficiências em seu controle de produção, qualidade e economia. (d) Econômica - custos otimizados, em todos os sentidos tanto na administração da sua produção e na obtenção da boa qualidade, quanto na administração do seu sistema de controle da qualidade ambiental, sempre maximizando a sustentabilidade; (e) Reciclante - utiliza grandes frações de materiais reciclados - matérias primas e insumos, procurando obter estes recursos para até 80% da necessidade de materiais e insumos para os seus processos primários de beneficiamento e de transformações, minimizando a utilização de tais recursos diretamente de minas, minerações e de atividades extrativas; (f) Produtora de Recicláveis - de fácil "desmonte" ou "desmanche", em instalações específicas - Linhas de Desmontagens, sob a égide da logística reversa, e que se dedique a contribuir com os processos de tratamento de materiais recicláveis de sua origem industrial e fabril, junto a grupos cooperativos comunitários e de micro-empreendedores. E como poderíamos identificar a operacionalidade de indústrias e de novos projetos industriais sob o conceito de tecnologia positiva do capitalismo no século 21? Através do seu Plano de Desempenho Industrial da QUALIDADE e da PRODUTIVIDADE, com indicadores administrativos da produção, da qualidade e da sua economia fabril, tais como: 1. Defeito nos produtos ou Vício de fabricação Zero; 2. Parada de equipamento ou Quebra de ferramental Zero; 3. Acidente com ferimentos ou Morte Zero; 4.
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