Há qualquer coisa de panteísta na poesia de Maria Azenha. O sagrado confunde-se com a natureza em intensa viagem por seus versos, e os sentidos desdobram-se em dimensões dormentes, que só o poema proporciona. A rebeldia instintiva dos bosques serve de cenário a um profundo diálogo com a existência metafísica de objetos, sentimentos, animais e plantas. Em seu novo livro, 'De amor ardem os bosques', dividido em cinco folhas, Maria Azenha conduz e envolve o leitor por diferentes momentos dessa interação. A poeta portuguesa não se faz só e chama para seus versos autores consagrados, com quem conversa sobre elementos diversos, como árvores, amor e nuvens, imagens, simbólicas e concretas, simbioticamente ligadas, que aqui transcendem seu sentido original e previsível.
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