O principal anseio deste livro é o de investigar e analisar de que forma ocorre o processo comunicativo em Relatos de Ocorrências (ROs) em situações envolvendo estrangeiros, na Delegacia de Proteção ao Turista (DPTUR), verificando a competência linguística/discursiva dos envolvidos no processo, bem como a maneira com que se apresenta a narrativa final produzida. O RO é um tipo de interação peculiar ao contexto jurídico e que acontece em um ambiente de conflito e/ou crime - o relato de um evento criminal. Nesse processo de comunicação existe um importante agravador: a transferência do modo oral para o modo escrito. Um dado ainda mais complicador é o uso de dois sistemas linguísticos diferentes: neste caso, a língua fonte (a do estrangeiro) e a língua alvo (o português), o que também contribui para que o trabalho seja ainda mais complexo e exija conhecimentos linguísticos e técnicos por quem o executa. O corpus é composto teoricamente de dois tipos de conhecimentos e metodologias: os estudos discursivos e também os estudos tradutórios. Para tanto, autores especialistas nas duas áreas são a base teórica deste estudo: Halliday (1978c, 2004c), Longacre (1996), Swales (1938), Reiss (2004), Vermeer (2004) e Nord (1991). A metodologia é baseada em técnicas de etnografia e dividida em macro e micro análise. O objetivo final é o de contribuir para a melhor qualificação linguística dos agentes envolvidos no processo de RO em delegacias de proteção aos turistas no Brasil.
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