A obra Dependência Química: Racismo, gênero, determinantes sociais e direitos humanos traz a temática do racismo como eixo central para se discutir os demais determinantes sociais e a interseccionalidade, tais como gênero, orientação sexual e condições sociais, os quais são igualmente importantes para melhor se compreender este fenômeno complexo e multifatorial que é a dependência química. Tanto o racismo, quanto a homofobia, a transfobia, a misoginia e a sorofobia já passaram da hora de serem combatidos e de inexistirem em nossa sociedade. Assim, esta obra traz 10 capítulos escritos por especialistas (muitos deles homens e mulheres pretas e pardas) com temas ainda pouco explorados na área da dependência química e comportamental, mas que refletem uma imensa necessidade da atualidade, já que cada vez mais, cada um de nós pode fazer a sua parte na conscientização, nas atitudes e nas palavras que mudam e transformam o campo das dependências químicas em um espaço de cuidado mais inclusivo, acolhedor e que respeita os direitos humanos. Além da contribuição da obra para o desenvolvi[1]mento científico e tecnológico da área, soma-se o potencial para ser referência relevante para artigos, teses, ou dissertações deste campo.
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