Seu filho sofre abuso na escola, ele não conta, os professores fingem que não está acontecendo, o gestor se omite, o abusador continua...suicídio, vingança, falência moral, insucesso de aprendizagem, sociedade sem estrutura. As violências precisam ser enfrentadas e os pedagogos têm que aceitar este desafio. A situação das agressões e violências entre alunos e alunas na educação infantil, básica e superior não é apenas simbólica e abstraível de suas consequências reais quer para os estudantes envolvidos, a escola com sua equipe pedagógica, a família ou a sociedade. Não se trata, portanto, de teorizar sobre a existência ou não da bullying tendo em vista que as vítimas, a dor, a evasão, os suicídios e os dramas, não são teorias mas fatos concretos que recheiam jornais e aglomeram-se nos sites de vídeo da internet. Observamos que embora o bullinismo seja uma prática acompanhada e estudada inclusive com iniciativas dos poderes governamentais na Europa, no Brasil o enfrentamento tem sido pontual, esparso e até certo ponto diluído entre outras considerações do trabalho pedagógico e político. É, todavia, como um vírus que se alastra e se adapta ao ambiente humano que encontra oferecendo variações diversas ou se unindo a costumes perniciosos mantidos pela cultura local. Desta forma é possível detectar que o bullying no Brasil se fortalece com a permanência do racismo já mantido pela cultura eurodescendente desde a colonização e escravatura negro-africana. Este livro trás as leis aplicáveis no Brasil, lista de livros, e sugestão de atividades para os mais diversos casos que acontece na escola atual.
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