Em 2015, uma pandemia viral explodiu no noticiário, apoiada por alarmes de saúde pública de que o flavivírus Zika - por décadas reconhecido como inofensivo - de repente era responsável pela microcefalia congênita (cabeças pequenas, intelecto diminuído). Especialistas alinhados à OMS recomendaram que as mulheres abandonassem o parto. Previsivelmente, seguiu-se um pânico em massa. Nenhuma doença médica humana jamais foi atribuída diretamente ao Zika - um quase gêmeo da Dengue, que por si só causa anualmente milhões de casos de "febre quebra-ossos" na América do Sul; nunca com qualquer microcefalia associada! Profissionais de pesquisa médica no Brasil trataram as alegações iniciais de Zika (e mais tarde microcefalia) com ceticismo - mas foram duas vezes sobrecarregados pelos pânicos em espiral prematuramente divulgados na mídia pelos cientistas locais. É chocante, em retrospecto, descobrir que literalmente zero (!) testes de Zika foram realizados e que a microcefalia não era firmemente definida nem contada anteriormente no Brasil. Felizmente, a pandemia de Zika fracassou sem cerimônia e silenciosamente - mas seu desaparecimento completo (até agora) não fez nada para derrubar a mensagem subjacente (provavelmente falsa) de que uma única infecção por Zika de uma única picada de mosquito no início da gravidez poderia danificar irrevogavelmente a vida acalentada. Ninguém na ciência, medicina ou mídia avançou para apontar a roupa nova do imperador - até agora.
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