Por muito tempo, o envelhecimento foi visto como a antítese do desenvolvimento. Respaldados pela geriatria, muitos praticantes e pesquisadores em gerontologia consideravam a velhice como sinônimo de doença. Contudo, ao longo das últimas décadas, novas formulações começaram a apontar a possibilidade de uma boa e saudável velhice. Sucedeu-se um período em que a visão pessimista tradicional conviveu com um otimismo excessivo, que tomava o desenvolvimento como um processo permanente, e que haveria possibilidades quase ilimitadas de mudanças positivas com o passar da idade. Hoje, a perspectiva predominante dos estudos na área trabalha com três ideias fundamentais: o desenvolvimento é um processo finito, desenvolvimento e envelhecimento são processos concorrentes, e ambos são afetados por uma complexa combinação de fatores que operam ao longo de toda a vida. Mesclando autores de várias áreas, essa coletânea discute os avanços dos conhecimentos sobre o envelhecimento humano, com o objetivo de contribuir para o fazer ciência e para a disseminação da informação. - Papirus Editora
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