Neste livro, os autores Ana Paula Bossler e Pedro Zany Caldeira esclarecem o caminho percorrido pela alfabetização brasileira nas últimas décadas, principalmente desde a década de 1990, que desembocou nas práticas de alfabetização equivocadas desenvolvidas na generalidade das salas de aula de alfabetização e que geraram e ainda geram legiões de estudantes analfabetos funcionais, isto é, incapazes de interpretar informação simples, ou mesmo totalmente analfabetos. São apresentadas detalhadamente as duas principais linhas conceituais que favorecem diferentes métodos de alfabetização. A literacia baseada no método fônico ou fonético, opção feita pela generalidade dos países desenvolvidos, e o letramento baseado no método global, usado no Brasil. Ao primeiro os autores designam de literacia pedagógica e ao segundo designam por literacia crítica. O primeiro resulta em estudantes que são alfabetizados em 12 semanas, pois esse método está alinhado com o funcionamento neuro-anatômico do cérebro humano. O segundo resulta em um porcentual elevado de estudantes que não conseguem ser plenamente alfabetizados ao fim de 5, 9 ou mesmo 12 anos de ensino. Quem são esses estudantes? Os oriundos de famílias sem hábitos de leitura e de meios culturais e socioeconômicos frágeis.
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