Este trabalho sobre a devastação feminina estuda a relação dessa forma de apresentação do sofrimento com as especificidades da construção da imagem corporal feminina que, estruturalmente, se realiza sem o acesso a uma identificação definitiva para o seu sexo. Nesse recorte, a devastação é lida como uma inversão na imagem corporal cujos efeitos percebidos na clínica remetem a questões sobre o diagnóstico estrutural. Sustentando um diálogo com a literatura, o texto traz a poesia de Sylvia Plath centralizando sua arte com as palavras em torno de um sofrimento irredutível traduzido em imagens de um corpo feminino despedaçado e não reconhecível diante do espelho. A pesquisa teórica reporta-se, entretanto, a experiências recorrentes na clínica em que essa problemática narcísica surge em consequência da perda do amor.
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