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Qual seria a sua reação se tivesse que entregar o cilindro de oxigênio que respira para alguém, seu sócio, enquanto mergulha num poço profundo cheio de água? Como seria se você tivesse que entregar todo o seu dinheiro e seus bens por um punhado de cascalho dos barrancos dos rios para caçar o que não perdeu naquele ermo de mundo? Esses eram dilemas dos garimpeiros da Amazônia Legal diariamente, enquanto carregavam uma máscara pesando 13 quilos em puro chumbo no escafandro de mergulho e mais 30 quilos nas costas, como mochila, que chamavam de "matula", condição para ficarem sentados no fundo do…mehr

Produktbeschreibung
Qual seria a sua reação se tivesse que entregar o cilindro de oxigênio que respira para alguém, seu sócio, enquanto mergulha num poço profundo cheio de água? Como seria se você tivesse que entregar todo o seu dinheiro e seus bens por um punhado de cascalho dos barrancos dos rios para caçar o que não perdeu naquele ermo de mundo? Esses eram dilemas dos garimpeiros da Amazônia Legal diariamente, enquanto carregavam uma máscara pesando 13 quilos em puro chumbo no escafandro de mergulho e mais 30 quilos nas costas, como mochila, que chamavam de "matula", condição para ficarem sentados no fundo do rio e retirarem o cascalho. Como mandavam cascalho e não tinham visão ou possibilidade de ver o que estava no meio desse material, ficavam à mercê dos maus patrões e muitas vezes nunca mais subiam, porque o ar gasoso do pulmão virava nitrogênio e o nitrogênio se convertia em gás, matando por embolia pulmonar, sempre que cortavam o fornecimento de oxigênio ou mesmo que subissem a toda a velocidade para escapar da morte certa no fundo do rio.
Autorenporträt
Olímpio Alves de Menezes, nascido em Tesouro, no Estado de Mato Grosso, em 1957, seminarista católico, gráfico, repórter profissional e estudioso de runas, veio ao mundo por obra e graça de Eliseu Alves de Menezes, pernambucano de Afogados de Ingazeira, e de Maria Angélica de Menezes. Mudou-se muito jovem para Mato Grosso do Sul, mais especificamente para Campo Grande, onde atuou como redator e jornalista nos periódicos Jornal da Manhã e Correio do Estado. Posteriormente, mudou-se para Ponta Porã-MS, onde trabalhou no Jornal da Praça. Estudou nos Colégios Liceu Salesiano São Gonçalo e Colégio Dom Bosco, e mais tarde na UNIC Mato Grosso. Foi Avaliador Judicial, Inspetor de Menores e Escrivão Eleitoral do TRE/MT, quando levou urnas e, com a assistência indispensável da Polícia Federal e da Funai, ministrou voto eletrônico em todas as aldeias do Parque Nacional do Xingu (57ª Zona). Nesse período, travou negociações diplomáticas com indígenas da Nação Xavante no Parque Nacional Marechal Rondon, liberando urna eletrônica apreendida e material de votação, com o apoio da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. O autor defende a Educação Pública Gratuita e ações para diminuir o abismo social entre a população branca, a população negra e a população indígena. Possui 27 livros escritos sobre a temática da Amazônia Legal, Vivência Democrática e a Participação do Povo do Meio (Caboclos e Indígenas). Mais de vinte e três anos como Oficial de Justiça convenceram o autor de que o exercício da função com a força da integridade moral deve se restringir às ações de persecução de pessoas, sem aquelas que solapam e deterioram a musculatura da Justiça junto ao Cidadão