O vocábulo diocesaneidade é novo na linguagem teológico-eclesial. É uma dimensão da vida da Igreja a ser discutida, aprofundada e vivenciada pelos presbíteros e pelos fiéis. É uma das grandes riquezas que Concílio Vaticano II nos proporcionou quando tratou da Igreja particular, isto é, da diocese. Ainda que não tenha utilizado tal expressão, o Concílio abriu caminho para que a Igreja pudesse discutir e apresentar novas propostas de compreensão de si mesma. Corresponde à pertença e ao amor que o presbítero diocesano tem e manifesta para com a sua diocese; ao respeito e carinho que tem para com o seu bispo diocesano; ao compromisso com a fraternidade para com os membros do presbitério e ao amor incondicional ao povo da comunidade paroquial à qual foi destinado, ou ainda a outros serviços, tais como os de formadores nos seminários, capelães, administradores curiais, coordenadores de pastoral, professores etc. Para a autêntica vivência da diocesaneidade, os presbíteros, particularmente os diocesanos, devem ter uma compreensão abrangente e significativa sobre outras duas dimensões muito importantes: a esponsalidade e a incardinação.
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