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  • Format: ePub

Já imaginou um Brasil sem as feridas raciais? Como seria esse Brasil? Onde os chamados africanos seriam integrados sem as nuances das ideias negativas e exóticas das Áfricas, onde os presídios não seriam mais só dos negros e as instâncias governamentais não mais só dos brancos, e os povos originários não seriam perseguidos e enclausurados. Como seria esse Brasil? Difícil imaginar, por enquanto, a dor me aflige, e o meu corpo continua marcado por essa ferida racial. Mas qual África o Brasil conhece? Da fome, da guerra e da selva? Sem esses três flagelos, o continente africano não existe? Não…mehr

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Produktbeschreibung
Já imaginou um Brasil sem as feridas raciais? Como seria esse Brasil? Onde os chamados africanos seriam integrados sem as nuances das ideias negativas e exóticas das Áfricas, onde os presídios não seriam mais só dos negros e as instâncias governamentais não mais só dos brancos, e os povos originários não seriam perseguidos e enclausurados. Como seria esse Brasil? Difícil imaginar, por enquanto, a dor me aflige, e o meu corpo continua marcado por essa ferida racial. Mas qual África o Brasil conhece? Da fome, da guerra e da selva? Sem esses três flagelos, o continente africano não existe? Não tem vidas, não tem progresso e civilização? É difícil explicar para as pessoas que fui registrado ao nascer, que sou Idrissa da Silva, não africano, mas proveniente do continente. Que hoje, tenho CPF, que responde pelas minhas ações, que tenho emoções, sonhos e singularidades pessoais. Não sou homogêneo, quanto mais um exótico sexual. É possível andar nas ruas sem que meu corpo seja lido, racializado, exotizado, xingado e brutalizado? É possível, Brasil? Que as piadas e racismos sejam superados. Quando o Brasil pretende tomar vergonha na cara? Reconhecer que racismo e xenofobia causam dor e desequilíbrio emocional e que é possível um africanizado ser um doutorando. É possível, Brasil?

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Autorenporträt
Idrissa da Silva nasceu em 20 de junho de 1993, na República de Guiné-Bissau. De pais de grupos étnicos diferentes. Concluiu os estudos secundários e primários no país natal, ingressou no Brasil em 2014, graduou-se em Ciências Humanas - bacharelado (2016) e História - licenciatura (2019), ambos pela UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), Mestre em História (2022) pela UNILA (Universidade da Integração Latino-americana), doutorando em História pela UFMA (Universidade Federal do Maranhão). Recebeu, ainda na adolescência, na escola privada Mambi-Bô o prêmio de melhor aluno, em 2016, pela UNILAB, recebeu o título de menção honrosa pelo trabalho apresentado na semana universitária, com o intitulado: "Branquitude e privilégios ocultos". Foi professor voluntário no Colégio Estadual Liceu do Ceará.