O Brasil, nos últimos anos, vem se mantendo como um dos países mais violentos contra as minorias sexuais e de gênero. No Brasil, ser minoria sexual e de gênero é um risco e que coloca em risco a própria existência de maneira digna. Dados de organizações não governamentais revelam que o preconceito, homotranslesbofobia é uma prática reiterada e compartilhada, em razão do histórico de formação da sociedade brasileira. Além disso, as condutas discriminatórias permeiam os mais diversos espaços e arenas, desde o público até o privado. Por consequência, as minorias sexuais ficam renegadas a uma subcondição dentro da realidade nacional, o que implica em marginalização, emudecimento e invisibilidade. Por óbvio, tal questão não se afasta das relações de trabalho; ao contrário, ainda direitos muito básicos se encontram longe de uma concretização, tais como o acesso ao banheiro feminino, por parte das mulheres trans, ou, ainda, a inclusão das minorias sexuais e de gênero no âmbito das políticas previdenciárias e de acesso a postos de trabalho. O ciclo da marginalização se renova com o fortalecimento dos discursos e das práticas segregacionistas. A partir de tal painel, "Discriminação de LGBTQIA+ nas relações de trabalho" reúne 25 capítulos que buscam se debruçar sobre a questão de sexualidade e de gênero e suas repercussões nas relações de trabalho, colocando sob a lente os empecilhos e desafios inerentes à temática. Tauã Lima Verdan Rangel Estudos Pós-Doutorais em Sociologia Política pela UENF. Doutor e Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFF. Coordenador do Grupo de Pesquisa "Faces e Interfaces do Direito: Sociedade, Cultura e Interdisciplinaridade no Direito" - FAMESC - Bom Jesus do Itabapoana-RJ.
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