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Mário de Sá-Carneiro é um dos escritores mais conhecidos da literatura portuguesa. Foi um dos responsáveis, ao lado de Fernando Pessoa e Almada Negreiros, pelo movimento Modernista em Portugal. Mesmo tendo nos deixado muito novo, em apenas um curto período de tempo (de 1912 a 1916) conseguiu escrever uma obra significativa. Para Rafael Santana, que assina a apresentação deste livro, Sá-Carneiro "foi aquele para quem vida e arte eram considerados termos indissociáveis, e não foi por acaso que ele próprio sinalizou "a tristeza de nunca sermos dois" ao final de "Partida", o primeiro do conjunto…mehr

Produktbeschreibung
Mário de Sá-Carneiro é um dos escritores mais conhecidos da literatura portuguesa. Foi um dos responsáveis, ao lado de Fernando Pessoa e Almada Negreiros, pelo movimento Modernista em Portugal. Mesmo tendo nos deixado muito novo, em apenas um curto período de tempo (de 1912 a 1916) conseguiu escrever uma obra significativa. Para Rafael Santana, que assina a apresentação deste livro, Sá-Carneiro "foi aquele para quem vida e arte eram considerados termos indissociáveis, e não foi por acaso que ele próprio sinalizou "a tristeza de nunca sermos dois" ao final de "Partida", o primeiro do conjunto de 12 poemas que reuniu sob o título de Dispersão (1913)". Mário de Sá-Carneiro, que não afirmava ser poeta, mas apenas um prosador, além deste livro teve outras incursões pela poesia. Indícios de oiro (1915) foi uma delas, e só veio a ser publicado postumamente, 21 anos depois. Sua publicação só foi possível porque, antes de morrer, Sá-Carneiro enviara os poemas para Fernando Pessoa ficar responsável pela edição. Neste livro, também, estão alguns dos poemas que publicou no primeiro número da revista Orpheu.
Autorenporträt
Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa (1890-1916), foi poeta e ficcionista com uma obra vasta, que não chegou a ver publicada ainda em vida. Foi um dos responsáveis pela criação do movimento de vanguarda, conhecido como Modernismo Português, ao lado de Fernando Pessoa e Almada Negreiros. Conhecido por ter sido integrante do grupo que fundou a revista Orpheu. No âmbito da poesia, escrever os livros Dispersão (1914), Indícios de Oiro (1937), Últimos poemas (1937). Poemas dispersos e Primeiros poemas (1945); na prosa, é mais conhecido pelo livro A confissão de Lúcio (1914), mas ainda há as obras Princípio (1912), Céu em fogo (1915) e Contos dispersos (1945-1946). Ainda há as peças Amizade (1912) e A alma (1945-1946), e sua correspondência, que é mais conhecida pelas cartas que trocava com Fernando Pessoa.