'"Quilombo no Paraná?", "Mas no Paraná há negros?", "Ué, no Paraná não houve escravidão, lá houve assentamentos, colônias, de alemães, poloneses, ucranianos, etc., mas escravidão, negros, não!", são falas que, proferidas por representantes governamentais de diferentes esferas, autoridades do Poder Judiciário e tecnoburocratas de autarquias e órgãos públicos, justificam atitudes (e inércias!) que atravancam os processos de reconhecimento, demarcação e titulação daquela e de diversas outras comunidades naquela região e pelo Brasil afora - mesmo que a "escravidão no Brasil meridional" já tenha sido objeto de obras clássicas das Ciências Sociais brasileiras. Este exemplo nos mostra como a produção de uma imagem de território que remete exclusivamente à colonização pela imigração européia oculta a presença negra, apaga a escravidão da história da região e assim autoriza violências diversas." Partindo desse entendimento, os autores desta coletânea mostram a importância de se construir em nossos cidadãos um conhecimento geográfico que contemple a participação do negro na constituição do Brasil enquanto nação. Para isso, acenam com a importância do ensino da Geografia, que tem imensa responsabilidade social, porque informa às pessoas sobre o país em que elas vivem e ajudam a construir.
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