Este livro promove uma análise espaço-temporal para compreender a não humanidade dos corpos negros no passado, no presente e em um exercício de fabulação do futuro, para demonstrar que o corpo negro sempre foi lido - e continuará sendo - como uma matéria de extração, como nenhum outro grupo étnico-racial jamais será lido. As existências das trabalhadoras e dos trabalhadores negros não são abarcadas pela relação de emprego positivada no Direito do Trabalho brasileiro, em razão de uma limitação epistêmico-ontológica, que impede que pessoas negras ocupem o elemento fático-jurídico da pessoalidade. A obra explora a persistente desumanização dos corpos negros através das lentes da decolonialidade, do afropessimismo e do afrofuturismo, oferecendo uma análise crítica e ontológica necessária para compreender os dias atuais.
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