Do conjunto amplo de temas abordados por Edith Stein, o que interessa nessa reflexão são as considerações feitas a respeito do processo formativo da mulher; processo que não pode estar desvinculado da experiência de valoração de toda a dignidade feminina e que se situa num espaço mais amplo, ou seja, aquele da própria condição humana. Nesta obra procuramos responder a seguinte questão: De que maneira, Stein em sua filosofia de matriz fenomenológica, apresenta o processo formativo da mulher visando o resgate e afirmação de sua dignidade como ser humano integral? Buscamos descrever num primeiro momento o contexto histórico do qual parte a filósofa para construir suas reflexões, bem como localizar, desde o ambiente da fenomenologia, a condição da mulher e, finalmente, estabelecer os padrões da revolução antropológica efetivada por Edith Stein quando de suas considerações sobre os elementos constitutivos de formação da mulher. É no cenário que apresenta o homem em comunidade à luz do pensamento de Edith Stein que a noção de indivíduo se recompõe e adquire sentido no âmbito desse estudo. Revelar a maneira como a filósofa expõe e reivindica essa recomposição, no horizonte da formação comunitária, é o objetivo do trabalho que se propõe, como problema fundamental, a responder à questão: de que maneira Edith Stein afirma a essência do homem no exercício da interdependência ontológica entre a pessoa e a comunidade? Os elementos referenciais do trabalho são constituídos pelos enfrentamentos entre: o homem indivíduo e o homem pessoa; entre o sujeito em sociedade e o sujeito da empatia; entre o sujeito autônomo e aquele aberto à transcendência e que reconhece suas limitações.
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