Não há, hoje, uma pedagogia "contemporânea", que seria equivalente ao que foram as pedagogias "tradicionais" ou "novas". Elas ofereciam um tipo de homem para educar, uma proposta antropológica. Atualmente, o objetivo é: ter um bom trabalho mais tarde e melhorar a posição do país nas classificações internacionais. Isso não significa que não haja discursos novos: neuroeducação, cibercultura, transhumanismo. Mas eles se fundam em uma visão empobrecida e simplista do ser humano ou anunciam o fim próximo do Sapiens. Enquanto isso, cada pessoa tenta sobreviver como pode com seus filhos ou alunos e a lógica do desempenho e da concorrência devora nosso mundo. Tradução de Sandra Pina e Revisão técnica de Bernard Charlot.
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